World Press Photo 2006

Spencer Platt/Getty Images

Spencer Platt, fotógrafo americano da agência Getty Images, venceu o World Press Photo 2006. A imagem escolhida mostra, em primeiro plano, um grupo de libaneses a passear-se em Beirute num descapotável vermelho no meia da devastação, depois dos bombardeamentos da aviação israelita.

Os alvos de Jasper Johns

Jacquelyn Martin/AP

Jornalistas passeiam-se por entre quadros da exposição "Jasper Johns: An Allegory of Painting, 1955-1965", patente na National Gallery of Art, em Washington. Jasper Johns, de 76 anos, é um dos mais marcantes pintores americanos do século XX. Os seus quadros influenciaram vários movimentos artísticos, como o minimalismo, a “pop art”, e a arte conceptual.

Vanitas de Paula Rego no Centro de Arte Moderna

OBRA ENCOMENDADA A PAULA REGO EM EXPOSIÇÃO NO CAMJAP, a partir de 11 de Janeiro.
A Fundação Calouste Gulbenkian apresenta no dia 11 de Janeiro, às 22 h, a obra encomendada a Paula Rego no âmbito das comemorações do cinquentenário da instituição: “Vanitas” teve como ponto de partida um conto de Almeida Faria, agora reeditado, e vai ficar em exposição no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão.
Do convite feito à pintora, radicada em Londres, resultou uma obra pintada em papel, de grandes dimensões, com um painel central (1,30 metros por 1,20 metros) e dois laterais (1,10 metros por 1,30 metros). O texto “Vanitas, 51 Avenue d‘Iéna” foi escrito por Almeida Faria e publicado pela revista Colóquio/Letras em 1996, depois de uma estada na mansão parisiense de Calouste Gulbenkian. No dia 11, o encenador e cineasta Jorge Silva Melo apresenta a reedição deste conto.
Segundo Almeida Faria, o tríptico de Paula Rego é uma “reflexão visual acerca do próprio conceito de vanitas enquanto precariedade da nossa frágil existência humana”. Também sobre a obra, Eduardo Lourenço, administrador da Fundação, escreve na introdução do conto agora reeditado: “É nas nossas mãos que está a folclórica foice, sem a sombra temerosa de Goya, rodeada de todos os brinquedos do nosso divertimento, indiferente ao tempo e à sua música mortal”.
in www.gulbenkian.pt

Andy Warhol - Dollar Signs

Whether you love his work or despise it, you cannot have a serious contemporary art collection without owning an Andy Warhol painting. The problem is that it's becoming increasingly difficult to buy one for under $50,000. One overlooked option is the artist's paintings of the "universal symbol for money" -- the "Dollar Signs" series. These works owe their origin to Warhol's "Dollar Bill" paintings from 1962. The "Dollar Bills" came about when Warhol claimed to have run out of ideas and decided to ask a friend what he should paint next. His friend said she knew just what he should do, but it would cost him $50 for the idea. As soon as the ink was dry on the check, she held up her end of the bargain by asking Warhol, "What is it that you love more than anything else? -- Money!" Almost 20 years later, in 1981, Warhol returned to the idea with a variation on the theme of money. He began screening dollar signs on canvases in three sizes: 10 by 8 in., 20 by 16 in., and 90 by 70 in. A small Dollar Sign now sells for approximately $25,000. The auction record was achieved in 1990, when one brought $46,750. Each Dollar Sign sports a unique combination of punchy colors. The more intense the color, the more valuable the painting.
"Dollar Sign" paintings are important because they personify the Warhol philosophy: "The best art is good business."

Anthony White: The Judas

Anthony White:

"I've been producing and selling the Money Series for over two years. I sell the paintings for the money amount printed on the canvas. I work in Australian Dollars, US Dollars, British Pounds and Euros. The Money Series started at $US1/$AU1/₤1/€1 and continues up in $US1/$AU1/₤1/€1 increments. When I sell one painting in the series I then put the next painting in the series up for sale. That is, last painting sold + $US1/$AU1/₤1/€1 depending on the series."

http://www.anthonywhite.net/

Warhol's Marilyn

Andy Warhol (1928-1987) was a key figure in Pop Art, an art movement that emerged in America and elsewhere in the 1950s to become prominent over the next two decades.
The Fauves used non-representational color and representational form to convey different sensations. Apply the same idea to the portrait of Marilyn Monroe below, using the controls to adjust the colors. How does the color affect the mood?
Unlike the Fauve colors, the non-representational colors of Pop Art do not depict the artist’s inner sensation of the world. They refer to the popular culture, which also inspires Warhol to experiment with the technique of silkscreen printing, a popular technique used for mass production. In doing so, Warhol moves away from the elitist avant-garde tradition. Initially, many spectators received this new marriage between art and commodity culture with little enthusiasm.
Warhol was fascinated with morbid concepts. Sometimes, however, the results are astonishingly beautiful, such as the resonating, brilliantly colored images of Marilyn Monroe. The Marilyn canvases were early examples of Warhol’s use of silkscreen printing, a method the artist experimented with, recalling:
In August 62 I started doing silkscreens. I wanted something stronger that gave more of an assembly line effect. With silkscreening you pick a photograph, blow it up, transfer it in glue onto silk, and then roll ink across it so the ink goes through the silk but not through the glue. That way you get the same image, slightly different each time. It was all so simple quick and chancy. I was thrilled with it. When Marilyn Monroe happened to die that month, I got the idea to make screens of her beautiful face the first Marilyns.
Using photo-stencils in screen-printing, Warhol uses photographic images for his screenprints. The screen is prepared using a photographic process, and then different color inks are printed using a rubber squeegee to press the paint onto the painting through the screen.

Scala retira "Candide" da sua programação

O Teatro Scala de Milão retirou da sua programação a opereta «Candide», onde dançam em roupa interior actores representando Tony Blair, Bush, Putin, Chirac e o ex-primeiro-ministro italiano Sílvio Berlusconi, anunciou hoje a imprensa local.
O espectáculo, com música de Leonardo Bernstein, está em cena num teatro de Paris e devia ser apresentado no Scala em Junho.
Num comunicado difundido quarta-feira, a direcção do famoso teatro de Milão considerou que aquela versão de «Candide», da autoria de Robert Carsen, era incompatível com «a linha artística» do Scala.
A direcção do Scala salientou, no entanto, que a decisão de suspender o espectáculo «não se baseou apenas na sátira politica, que se reduz a um cena de três minutos».
«Os textos acrescentados por Carsen são demasiado longos e a ideia da co-produção era de nos aproximarmos o mais possível da obra original de Bernstein», disse a direcção do Scala.
Na versão de Carsen, actores com as caras de Blair, Putin, Bush, Chirac e Berlusconi, em cuecas e de gravata, dançam abraçados e bêbados sobre uma jangada num mar contaminado.